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2012 - Livro Vermelho 2013

Tillandsia sprengeliana Klotzsch ex Mez NT

Informações da avaliação de risco de extinção


Data: 25-09-2014

Criterio: N/A

Avaliador: Rodrigo Amaro

Revisor: Luiz Santos

Analista(s) de Dados: Eduardo Fernandez

Analista(s) SIG: Marcelo, Thiago

Especialista(s):


Justificativa

Espécie de ampla distribuição, sendo encontrada nos estados do Rio de Janeiro (mun. Arraial do Cabo) (Wanderley et al. 2009), Espírito Santo e Bahia (Chapada Diamantina) (Forzza et al. 2013). Ocorre em Cerrado e Mata Atlântica, em Campos Rupestres, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila e em vegetação associada a afloramentos rochosos (Forzza et al. 2013). Apesar de haver a necessidade de maiores estudos taxonômicos sobre as amostras da espécie, a mesma se mostra representada em uma ampla EOO (quase 300.000 km²), não estando ameaçada de extinção. O monitoramento das ameaças incidentes é necessário, a fim de evitar que a espécie seja categorizada como ameaçada em um futuro próximo.

Taxonomia atual

Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.

Nome válido: Tillandsia sprengeliana Klotzsch ex Mez;

Família: Bromeliaceae

Sinônimos:

  • > Tillandsia thiekenii ;
  • > Anoplophytum sprengelianum ;
  • > Tillandsia purpurea ;

Mapa de ocorrência

- Ver metodologia

Informações sobre a espécie


Notas Taxonômicas

Espécie descrita inicialmente em Fam. Brom. 266, nomen. 1856.

Distribuição

A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo no Estado do Rio de Janeiro, no município de Arraial do Cabo (Wanderley et al. In Plantas Raras do Brasil; Giulietti et al., 2009). Encontrada também no Estado do Espírito Santo e da Bahia (Forzza et al. In Lista de Espécies da Flora do Brasil; Forzza et al., 2013), onde foi coletada na Chapada Diamantina (ALCB; de Carvalho, A.M. 954). Coletada em altitudes entre 812 m (ALCB 73914 Col: Sousa, D.C. 35) e 1850 m (CEPEC; Harley, R. M. 19731).

Ecologia

Erva rupícola ou epífita de ocorrência nos biomas Cerrado e Mata Atlântica, em campo rupestre, floresta estacional semidecidual, floresta ombrófila (= floresta pluvial), vegetação sobre afloramentos rochosos (Forzza et al. In Lista de Espécies da Flora do Brasil; Forzza et al., 2013).

Reprodução

Floresce de outubro a janeiro. (Tardivo, inéd. Apud Wanderley et al. In Plantas Raras do Brasil; Giulietti et al., 2009). Coletada com fruto em março (RB; Laessoe, T. s.n.).

Ameaças

1.3 Tourism & recreation areas
Incidência local
Severidade medium
Detalhes O turismo é uma importante atividade econômica na região da Chapada Diamantina, com grande importante fonte geradora de emprego e renda para a população local. Entretanto, o IBAMA não tem provido o PNCD de meios para que ele consiga se organizar para controlar a visitação e alguns problemas têm surgido e dificultado a sua gestão, tornando-a uma atividade conflitante e que requererá muitos esforços para o seu controle e manejo (MMA/ICMBio, 2007).

7.1.1 Increase in fire frequency/intensity
Incidência local
Severidade high
Detalhes A elevada frequência do fogo na Chapada Diamantina é preocupante (Conceição; Neves, 2010). Anualmente ocorrem focos de incêndios florestais em biomas do estado da Bahia, mais especificamente na Caatinga, Cerrado, Extremo Sul e região da Chapada Diamantina. Estes fenômenos são ameaças constantes à biodiversidade, ocorrem de maneira natural, geralmente ocorrem devido a relâmpagos e têm características de localização bem definida (geralmente nos cumes das serras e locais de difícil acesso), e não chegam a 1% das ocorrências e geralmente são extintos pela chuva. Porém os incêndios na região da Chapada Diamantina são predominantemente de origem antrópica, com motivações variadas: o uso do fogo está ligado a quase todas as atividades tradicionais da região, econômicas ou não, inclusive no interior do Parque (MMA/ICMBio, 2007).

Ações de conservação

1.1 Site/area protection
Situação: on going
Observações: A espécie ocorre no Parque Nacional da Chapada Diamantina.

Referências

- FORZZA, R.C.; COSTA, A.; SIQUEIRA FILHO, J.A.; MARTINELLI, G.; MONTEIRO, R.F.; SANTOS-SILVA, F.; SARAIVA, D. P.; PAIXÃO-SOUZA, B.; LOUZADA, R.B.; VERSIEUX, L. 2013. Bromeliaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB5891)

- WANDERLEY, M.G.L.; LOUZADA, R.B.; SOUSA, G.M.; LIMA, T.T.; VERSIEUX, L.M. Bromeliaceae In: GIULIETTI, A. M.; RAPINI, A.; ANDRADE, M. J. G.; QUEIROZ, L. P. DE; SILVA, J. M. C. D. (Eds.). Plantas Raras do Brasil. Belo Horizonte: Conservaçao Internacional; Univesidade Estadual de Feira de Santana, 2009. p. 496.

Como citar

CNCFlora. Tillandsia sprengeliana in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Tillandsia sprengeliana>. Acesso em .


Última edição por Rafaela Compostrini Forzza em 22/09/2014 - 19:35:58